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Dia Internacional da MULHER


08.Mar.2021

Na passagem de mais um Dia Internacional da Mulher, o SINDEL relembra e celebra todas aquelas que lutaram – e lutam – pelas liberdades e igualdade de direitos e oportunidades.

Este ano, partilhamos o lema da ONU Mulheres para 2021 (“Mulheres na liderança: Alcançando um futuro igual num mundo de COVID-19”), que lembra os enormes esforços de mulheres e meninas em todo o mundo na construção de um futuro mais igualitário e na recuperação da pandemia de COVID-19.

Mulheres estão na linha de frente desta crise como profissionais de saúde, cuidadoras, inovadoras, organizadoras comunitárias e, algumas, destacando-se enquanto líderes nacionais mais exemplares e eficazes no combate à pandemia. A crise evidenciou tanto a centralidade das suas contribuições quanto os fardos desproporcionais que carregam.

O SINDEL não pode deixar de sublinhar, com grande orgulho e apreço, o trabalho que inúmeras mulheres têm desenvolvido dignificando o seu nome, enquanto suas Dirigentes, Delegadas e Associadas. A todas vocês, o nosso muito obrigado!

 

Mulheres na liderança: Alcançando um futuro igual num mundo de COVID-19

ONU Mulheres, 2021

 

Entendemos que é importante lembrar factos e conceitos simples, mas muito importantes, para o bem-estar global – assim como frases inspiradoras de mulheres emblemáticas.

Por isso selecionámos alguns pensamentos para si.

A reter sempre, no dia a dia!

 

 

DIA INTERNACIONAL DA MULHER – Nota Histórica

O Ano Internacional das Mulheres foi proclamado, pelas Nações Unidas, em 1975, tendo-se seguido a Década das Nações Unidas para as Mulheres, começando a celebrar o dia 8 de março como Dia Internacional da Mulher. Dois anos mais tarde, em dezembro de 1977, este dia foi proclamado oficialmente pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres.

A ideia de um Dia Internacional da Mulher surge no contexto da Segunda Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial, quando ocorre a incorporação de mão-de-obra feminina, em massa, na Indústria. As condições de trabalho, frequentemente insalubres e perigosas, eram motivo de repetidos protestos, em várias partes do mundo.

O primeiro Dia Internacional da Mulher havia, contudo, sido já celebrado em 28 de fevereiro de 1909, nos Estados Unidos, por iniciativa do Partido Socialista da América.

A 25 de março de 1911, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 146 trabalhadores, a maioria costureiras. O número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Este foi considerado como o pior incêndio da história de Nova Iorque, até ao fatídico ataque perpetrado contra as Torres Gémeas, a 11 de Setembro de 2001. É provável que a morte destas trabalhadoras se tenha imposto ao imaginário coletivo, de tal modo que esse episódio é, com frequência, erroneamente considerado como estando na origem da celebração deste Dia.

Na Rússia, a 8 de março de 1917, a greve das operárias da Indústria Têxtil precipitou os acontecimentos que resultaram na Revolução de fevereiro. Leon Trotsky registou assim o evento: “Em 23 de fevereiro (8 de março no Calendário Gregoriano) estavam planeadas ações revolucionárias. Pela manhã, a despeito das diretivas em vigor, as operárias têxteis deixaram o trabalho de várias fábricas e enviaram delegadas para solicitar a sustentação da greve. Todas saíram às ruas e a greve foi de massas. Mas não imaginávamos que este ‘Dia das Mulheres’ viria a inaugurar a revolução”.

No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920. Posteriormente, a data caiu no esquecimento e só foi recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960, sendo, finalmente, adotado pelas Nações Unidas, em 1977.

 

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